• Aprender a medir e interpretar os dados do pluviômetro;
• Identificar a dinâmica e a variabilidade da chuva no espaço em que a escola se insere;
• Monitorar as condições hidrometeorológicas (hidro = água, meteoro = relacionado ao céu e logia = estudo) locais e seus impactos no território;
• Incentivar a cultura de prevenção de desastres socioambientais;
• Contribuir com a rede observacional do Cemaden.

Português: Análise comparativa da diversidade de gêneros. Pesquisa de registros sobre desastres (enchentes, inundações, deslizamentos, secas, vendavais, tornados, granizo, “terras caídas”, erosões etc) existentes em textos jornalísticos, científicos e literários.

Matemática: Uso de instrumentais matemáticos em procedimentos de quantificação e análise. Elaboração e interpretação de gráficos e tabelas, resolução de problemas.

Química: Estados físicos da água e suas reações químicas (efeito estufa, chuva ácida). Conversão de escalas e unidades de medidas e apresentação dos dados. Avaliação de aspectos sociais, tecnológicos, econômicos e ambientais envolvidos na produção, no uso e no descarte de substâncias.

Física: Processos físicos da atmosfera (pressão, temperatura, radiação, umidade, movimento da maré e astronomia). Conversão de escalas e unidades de medidas. Conceitos como clima, aquecimento global, efeito estufa, camada de ozônio etc.

Geografia: Localização das cidades. Coordenadas geográficas. Ocupação do território. Relevo. Condições climáticas e suas consequências ambientais e sociais. Previsão do tempo. Vulnerabilidade socioambiental.

Biologia: Ciclos biogeoquímicos. Relação entre as atividades econômicas e as alterações nos ecossistemas. Avaliação dos impactos da transformação e adaptação do ambiente aos interesses da espécie humana.

• Pluviômetro semiautomático e pluviômetros artesanais (de garrafas PET) para formação da rede de observação.
• Internet: acesso a programas de visualização geoespacial (Google Earth, etc.) para edição de imagem.
• Aplicativo Cemaden Educação para telefone celular.

Considerar um mês para a instalação dos equipamentos até o início do monitoramento.

Downloads:

• Planilha para coleta diária de dados pluviométricos;
• Calendário de atividades

Divulgação dos resultados mais significativos:

• Relatório ou vídeos documentando das atividades realizadas.
• Mapa produzido no Google Earth com a indicação da localização da escola e dos pluviômetros instalados e monitorados pelos estudantes. 
• Divulgação periódica dos acumulados de chuva (pluviômetro semiautomático e de PET)
• Registro de ocorrência de eventos atípicos ou extremos (tempestades severas, rajadas de ventos, inundações próximas ao equipamento, além de deslizamentos de terra e incêndios florestais na localidade).

Vamos passar do “será que vai chover hoje?” para “quanto choveu hoje?”

Serão instalados um pluviômetro semiautomático na escola e uma série de pluviômetros artesanais georeferenciados e gerenciados pelos estudantes. Desta maneira, cada equipamento se torna um ponto da rede observacional e demarca o território monitorado.

É importante que os pluviômetros sejam instalados em ambiente urbano e rural, o que permitirá a observação da dinâmica e variabilidade das chuvas em cada local.

O uso do pluviômetro apoia o monitoramento das chuvas ao fornecer dados diários de água precipitada e acumulada ao longo do tempo. Este acompanhamento possibilita também o conhecimento do número de dias consecutivos sem chuva, para a prevenção dos impactos gerados por secas severas. Além de permitir que se façam comparações (entre meses ou até décadas, estações do ano) para conhecimento das variações e mudanças hidrometeorológicas.

A regularidade da observação é fundamental para o monitoramento e a tomada de ações de proteção da vida em caso de desastres.

Como medir e traduzir a chuva que caiu ou não no território?

O volume de chuva é medido em litros ou milímetros. Para áreas extensas, como a superfície do solo e cidades inteiras, é usada a medida em litros para cada metro quadrado (l/m²). Para pequenas áreas, como um recipiente para registro e amostra, um pluviômetro, por exemplo, é utilizada a medida em milímetros (mm/m²).

Tradução de unidades de medida: O que significam mm de chuva? (vídeo: Jornal da Cultura)

O que a medida registrada no pluviômetro significa na realidade?

O pluviômetro representa uma área pequena (por exemplo, um cubo ou uma garrafa PET) e mede o volume da água da chuva em milímetros (mm). O cálculo da chuva é obtido a partir da soma do volume de água precipitada durante um período de tempo (uma hora, um dia ou um mês etc.).

Sabemos que 1 mm de chuva registrado no pluviômetro é equivalente a 1 litro de água em uma área de 1 metro quadrado (m²). Por exemplo, um registro de 20 mm em uma hora de chuva mostra que caíram 20 litros de água em cada m². Em uma casa com um telhado de 10 m², após uma hora de chuva, 200 litros foram despejados sobre seu telhado!

Sugestão do que pode ser avaliado nesta atividade de pesquisa. No entanto, cada professor deverá utilizar seus critérios e procedimentos próprios.

• Avaliar habilidades de identificar padrões numéricos e interpretar unidades de medida.

• Avaliação processual e contínua: como o/a estudante se comporta na coleta sistemática dos dados, disponibilização dos resultados? Identificar as dificuldades expressas por cada um para a realização da atividade.

Proposta de atividade:Dra. Rachel Trajber, Dra. Ana Gabriela Araújo.

Coordenação:Dra. Rachel Trajber, pesquisadora e coordenadora do Cemaden Educação.

Colaboradores Cemaden:

Victor Marchezini, Maria Rita Fonseca, Maria Francisca Velloso, Naiane Araújo, Sílvia Saito;

Erica Goto, Wendell Farias, Marcus Bottino, Izabelly Costa, Carla Prieto;

Colaboradores Externos:

Escolas do projeto piloto:

• EEEM Monsenhor Ignácio Gióia - São Luiz do Paraitinga/SP;
• EEEFM Paulo Virgínio - Cunha/SP;
• EEEFM Profª Maria Alice Alves Pereira - Ubatuba/SP;